Medo sempre tive
Da realidade enquanto realidade
Que em sua inocência
Não sabe expressar
Ainda quando loquaz
A razão, o momento
Para que eu possa entender.
Ou ao menos acreditar
Que meus olhos não são de vidro.
São apenas vidrados,
Deslustrados por fantasias oculares.
Cegados por horas
Em que falta verbosidade
De minha tão temida
Realidade.
Já não sei como enxergo mais.
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