20 de junho de 2008

Os sóis não são mais como os de antigamente

Minhas roupas
penduradas
a secar
e
minha água
esperando
dissipar,
permanecem
ilibadas.

Nenhum sol
grita em nome
fala em nome
brilha em nome
de ninguém.

Minha chuva
esperando
a cair
e
minhas botas
procurando
afundar,
desistiram
de fazer.

Nenhum sol
canta em nome
ora em nome
seca em nome
de ninguém.

Por todo canto
ligam velas
e lanternas.

Lá, no céu
um losango
de papel
que só quem
tem a linha
desafia.

Brilha aqui
nenhum sol.

Brilha falta
de pessoas
motivadas
a viver.

Destinadas
para serem
nada mais
que vegetais
a lutarem
por um sol
que não é
mais como
um dia foi.

Nenhum comentário: