Minhas roupas
penduradas
a secar
e
minha água
esperando
dissipar,
permanecem
ilibadas.
Nenhum sol
grita em nome
fala em nome
brilha em nome
de ninguém.
Minha chuva
esperando
a cair
e
minhas botas
procurando
afundar,
desistiram
de fazer.
Nenhum sol
canta em nome
ora em nome
seca em nome
de ninguém.
Por todo canto
ligam velas
e lanternas.
Lá, no céu
um losango
de papel
que só quem
tem a linha
desafia.
Brilha aqui
nenhum sol.
Brilha falta
de pessoas
motivadas
a viver.
Destinadas
para serem
nada mais
que vegetais
a lutarem
por um sol
que não é
mais como
um dia foi.
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