Que palidez, meu poeta, se estende na face tua!
(Castro Alves)
Quem é o louco
bêbado, trôpego
moribundo, alienado
senão o que foi visto
noite outra, amante ao lado
deliciando-se em seu flerte
sangrando seus anseios;
apaixonado.
O bulevar daquela noite
outras gotas:
choro e uísque
leito umedecido.
Sôfrego de paixão
de solidão embebedado
o desamado abraça a sarjeta;
poeta embriagado.
Thomaz Campacci
Um comentário:
nao peguei os pontos-e-virgulas. mas achei surpreendentemente prático. quase tres versos. =)
faz sentido
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